A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) concluiu o balanço da acidentalidade do primeiro semestre em Porto Alegre. A diminuição de mortes, no segundo trimestre do ano, foi de 41% na comparação com o primeiro trimestre. Foram 12 vítimas entre janeiro e março, contra sete de abril a junho. A comparação com o mesmo período do ano passado, no entanto, é negativa: ocorreu um aumento de 18,4%. São 45 mortes esse ano, contra 38 no primeiro semestre de 2016.
Foto: Betina Carcuchinski/PMPA |
Para reduzir esses índices, a EPTC está tomando medidas com os públicos de maior risco nas relações da mobilidade urbana: os motociclistas e os pedestres. Do total das vítimas fatais desse ano, 88,8% são dessas categorias. Das 45 mortes, 19 foram motociclistas e 21 pedestres. “Já diminuímos a velocidade no corredor da Osvaldo Aranha, de 60kmh para 50km/h. Além disso, intensificaremos o radar móvel nas demais faixa exclusivas e o radar móvel educativo com motoristas, abordagens em blitze e realizaremos ações educativas com os públicos vulneráveis”, afirmou Marcelo Soletti, diretor-presidente da EPTC.
Redução de acidentes - Por outro lado, a redução dos acidentes, neste semestre, comparativamente ao mesmo período em 2016, foi positiva, atingindo 16,2%. No ano passado, foram 6.890 ocorrências, contra 5.772 em 2017. Outro dado positivo do balanço mostra que no primeiro semestre não ocorreram mortes de ciclistas no trânsito da capital. “Porto Alegre continua sendo uma das capitais com os índices mais baixos de acidentalidade no trânsito do país. Ano passado, tivemos um número próximo a cidades europeias reconhecidas como exemplo de educação e isso deve nos servir de estímulo para seguir buscando uma redução cada vez maior", completou Soletti.
Informações: EPTC
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